segunda-feira, 30 de março de 2009

Celorico de Basto que futuro!!!???


Nesta época conturbada para todos, os Celoricenses não são excepção, o futuro é incerto mas temos que re/agir.

Podemos e devemos apostar em que sentido para dinamizar a actividade local dos diversos sectores?
Para onde os nossos decisores locais e nacionais podem e devem direccionar os seus esforços?

O que podemos esperar do mercado a nível local, regional, nacional e internacional?

Lá diz o velho ditado a esperança é a última a morrer (pf não a deixem morrer) e digam lá da vossa justiça (inclusivé os nossos decisores podem opinar aqui).

Alguns ilustres têm tentado/ajudado a dar a conhecer a nossa terra, como o Prof. Marcelo. Mais recentemente o presidente do AICEP disse também ele estar a tentar promover o nosso concelho…

4 comentários:

monteiro disse...

Antes de mais devemos usar este espaço para demonstrar que pretendemos novas ideias e não para atacar pertidos ou pessoas.
Certamente demos conta que as empresas de Celorico são maioritariamente pequenas empresas, ou chamadas empresas familiares, não se podem deixar cair estas empresas, pois se existirem garantem sempre muitos postos de trabalho.
As zonas industriais revelaram se um enorme fracasso, na minha opinião. Falta o Nó da auto estrada, seja na Lameira, seja na Gandarela, e uma estrada em condições a unir as três zonas industriais do concelho.
Teremos que repensar futuramente na ligação aos concelhos vizinhos, Cabeceiras, Mondim, Ribeira de Pena e Amarante.Não se pode voltar a cometer o mesmo erro que acontece neste momento com a ligação a Amarante, porquê pararem as obras? Como pode a parte que foi asfaltada agora estar mais danificada que o lado de Amarante? Teremos certamente que olhar para as populações, falta o saneamento em quase todas as freguesias, como pode haver apenas um Ecoponto por freguesia, ou pouco mais? Ter atençaõ aos preços da agua, para privados e para empresas, é a hora de a Camara deixar os lucros de lado e acertar defenitivamente com as tarifas.São estes pormenores que penso farão a diferença em tempo de crise e poderão reflectir se no nosso futuro.
Como poderemos pensar no dia de amanhã se temos mais de 80% da população jovem a trabalhar no estrangeiro, como podem os jovens pensar em terem filhos nestas circunstancias.
Não há crianças, as escolas fecham, perdem se postos de trabaho.
Isto funciona como uma bola de neve, que começando a formar se não pára de crescer.

Carlos Leite disse...

Portugal em tempos direccionou muito mal o seu investimento, apostando em mega estruturas e infra-estruturas que ninguém sabe muito bem a utilidade que tem.
Será que é este país, que fecha ferrovia ao mesmo tempo que quer aprovar o tgv, que é racional no aproveitamento infra-estrutural, e equidade entre litoral e interior?

A exigência para a boa entrada e sucesso num mercado global, tem a ver com o conhecimento das populações, falando-se já até em criatividade!
é um país que oferece condições de luxo para tirarem um curso nos CNO,e cursos profissionalizantes que mistura dinheiro com formação, deturpando e que não deixa adivinhar o que as pessoas procuram se a formação se o dinheiro. Ao mesmo tempo no superior, quem quer de facto estudar paga propinas abusivas.

Em Celorico, noto a tentativa de estabelecer uma marca assente no... desporto! a ideia de estabelecer uma marca parece-me bem, agora a área em que se estabeleceu, não me parece tão bem conseguida.
è preciso apostar nos nossos recursos endógenos, e dar formação seria de forma a que seja a população desgarrada e menos dependente do poder autárquico a desenvolver esta terra.
Não temos que inventar um papel a ocupar na economia global, temos é que reinventar o que vínhamos a ter de forma a actuar de forma mais marcante e influente.

Por princípio parece-me essencial pensar Basto em conjunto, como uma plataforma unida, depois estabelecer uma marca para o nosso território, a marca de território Verde parece-me aquela que poderia desenvolver varias valências, o desporto mas os recursos endógenos, assentes na nossa, ainda boa qualidade ambiental, desenvolvendo mais plataformas de produção biológica, incentivando as alternativas energéticas verdes. o futuro é esse cabe-nos a nós remar, ou içar as velas para navegar nesse sentido.

Para quem navega sem destino, nenhum vento é favoravel.

Pensemos numa escola superior para basto, de forma a estudar seriamente e a criar massa crítica que possa trilhar de bom grado o caminho de Basto.


www.pensarbasto.blogspot.com

Zé Pagode disse...

Os momentos de crise que vivemos (e viveremos infelizmente) são também momentos ideias para investir para proceder a mudanças nas empresas e instituições, devemos estar atentos aos sinais (ouvir os colaboradores e o Zé Pagode!!!) e acima de tudo investir em novas ideias, novos processos de fabrico, novos produtos e principalmente novos mercados. Pede-se pois inovação e empreendedorismo (o que é coisa rara nos que têm capacidade e responsabilidade de decisão e de investimento no nosso concelho).

Zé Carlos do Magalhães disse...

As nossas equipas de políticos a nível nacional são muito fraquinhas vejam só o exemplo dos actuais líderes dos principais partidos (José Sócrates e Manuela Ferreira Leite) e mais não é preciso dizer. (eu sei, dá vontade de chorar ou numa linha mais descontraída de rir tamanhas são as anedotas dos cromos).

Passando para a politica local e numa postura mais séria temos dois bons lideres e candidatos à autarquia em 2009 mas que não conseguem rodear-se de pessoas credíveis na sociedade civil com competências (algumas provas dadas/de dar ao serviço não dos interesses pessoais e partidários mas em prol do desenvolvimento do concelho) para criar condições à população em geral.